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sexta-feira, 27 de março de 2015

A Partida de Hélio Pólvora


A Academia de Letras de Itabuna  comunica o falecimento, na madrugada desta quinta-feira, 26 de março, do eminente escritor e crítico literário Hélio Pólvora, ocupante da Cadeira nº 17, que tem como patrono Machado de Assis.

Natural de Itabuna, sul da Bahia, onde nasceu em 1928,  Hélio é autor de 26 títulos de obras de ficção e crítica literária, além de uma atividade jornalística intensa. É considerado um dos mais importantes contistas brasileiros do século 20, com destaque para obras consagradas pela crítica e pelo público, a exemplo dos livros Os galos da aurora (1958), Estranhos e assustados (1966) e Mar de Azov (1986).

Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Santa Cruz, atuou como editor (Edições Antares, Rio de Janeiro), crítico literário do Jornal do Brasil, Veja e Correio Braziliense, cronista e crítico de cinema do Jornal do Brasil, Shopping News e outros jornais e revistas. Fundador e editor dos jornais A Região e Cacau-Letras, foi também cronista do jornal A Tarde onde publicava um artigo semanal, na página Opinião e aos domingos.

Conquistou prêmios literários de nomeada, entre os quais os da Bienal Nestlé de Literatura, anos 1982 e 1986, para contos (1.º lugar), e mais os prêmios da Fundação Castro Maya, para o livro Estranhos e Assustados, e Jornal do Comércio, para Os Galos da Aurora. Assina cerca de oitenta traduções de livros de ficção (romances e contos) e ensaios. Como crítico literário é considerado um dos melhores analistas da obra de Machado de Assis. Pertenceu à geração dos escritores itabunenses  Telmo Padilha, Cyro de Mattos, Sonia Coutinho, Walker Luna, Firmino Rocha  e Valdelice Soares Pinheiro.

Sônia Carvalho de Almeida Maron
Presidente da Academia de Letras de Itabuna

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