Com a presença de presidente da Academia de Letras da Bahia, professora doutora Evelina Hoisel, representante do Instituto de Letras da UFBA, professora doutora Denise Scheyerl, acadêmicos Joaci Goes, Aramis Ribeiro Costa e Florisvaldo Mattos, desenhista Ângelo Roberto, cineasta Cicero Bathomarco, professora doutora Maysa Miranda, professores, jornalistas e intelectuais, A Casa Verde e Outros Poemas é o novo livro do acadêmico Cyro de Mattos. lançado no dia 24 de outubro, na sede da Academia de Letras da Bahia, em salvador. A obra – traduzida para o inglês pelo professor Luiz Angélico. da UFBA, em um dos seus últimos trabalhos – compõe-se de duas partes. No primeiro momento, o escritor inspira-se na Casa Verde, hoje um museu desativado que revela o passado da conquista e do domínio dos coronéis do cacau, um tempo áureo da civilização grapiúna, especialmente na cidade baiana de Itabuna, local de nascimento do autor e sede do espaço cultural.
O segundo momento é formado pelos poemas “Canto a Nossa Senhora das Matas”, “Um Poema Todo Verde”, “Morcego”, “Boi”, “Galos”, “A Roda do Tempo”, “A Árvore e a Poesia”, “Passarinhos” e “Devastação” (I,II). “De linhagem telúrica são poemas que se inserem, também, nas questões ecológicas dos tempos atuais”, destaca Cyro de Mattos.
Mattos lamenta o não funcionamento do museu para o incentivo da cultural local. “Causa prejuízos de natureza histórico-cultural à comunidade e ao sul da Bahia, o que é lastimável. Documentos valiosos sobre a memória política da cidade estão ali guardados. Reativar, manter e disponibilizar ao público o Museu Casa Verde significa não só preservar a memória da civilização cacaueira com o seu modo singular de vida, mas também possibilita a construção de novos conceitos de manutenção histórico-patrimonial, em sintonia valiosa com o conhecimento autêntico do passado regional”, defende. A falta de incentivo financeiro é um dos principais motivos pelo o seu atual fechamento.
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