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sábado, 25 de abril de 2015

Soneto da Mulher Amada




                  Cyro de Mattos


Do amor me dizes no sal de teu corpo
E de beijos sob  um sol que me tem
Em mar tão meu. E revelas teu sexo
Em que navego sedento, mergulho,

Sou tragado, mas não morro. Retorno
A  teus seios que beijo tantas vezes
Pra matar essa fome  que me mata
De ardores e gemidos como sempre.

As palavras, tremores,  mil carícias
Provocam um susto, indescritível,
É o gozo que me tem em tuas mãos.

Nessa chuva que molha nossa pele
Então desejo que as dunas andem
E vejam nosso amor além do mar.



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