Poema de Roberto Dinamite
Cyro de Mattos
Cruz de malta no coração,
Dinamite certeira nos pés,
O goleiro queria se esconder,
Daquela vez podia morrer.
Até as redes tremiam
Com o maior goleador,
Cada chute uma explosão
Que assombrava o torcedor.
Artilheiro como Roberto
No vitorioso Vasco da Gama
Outro igual pode até haver,
Outro maior não pode ter.
O Vasco, gigante da colina,
Teve o Ademir Queixada,
Quanto mais fazia gol
Mais queria ser goleador.
Teve o Edmundo Animal,
Que tinha técnica apurada,
Mas sua fome de artilheiro
Fez do craque um matador.
Somente ele foi inimitável,
Agora joga com os anjos,
Seu petardo ultrapassa nuvens
Fazendo cair flores do céu.
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