Por Andreia Santana
Uma lista curiosíssima publicada na edição 130 da
revista Aventuras na História, de maio deste ano, mostra escritores
famosos que já deram com a cara, melhor dizendo, com a caneta (teclado do
computador ou teclas da Olivetti) na porta das editoras e tiveram obras
recusadas, algumas delas verdadeiros clássicos da literatura universal. Destaco
para vocês os mais importantes nãos da literatura mundial:
1 – James Joyce - seu primeiro livro Dublinenses foi recusado
porque os editores acharam os contos “irlandeses” demais;
2 – J.K.Rowling - Harry Potter e a pedra filosofal foi
oferecido no Brasil, em primeira mão, para a Companhia das Letras, que avaliou
a obra com tendo um “fraco” potencial.. Ah, se arrependimento matasse!
3 – Marcel Proust - Em busca do tempo perdido
recebeu um não sonoro porque, em 1910, os avaliadores acharam a prosa de Proust
“cansativa”;
4 – Vladimir Nobokov - Nem todos os editores foram
seduzidos por Lolita. Houve quem achasse a história “nauseante”;
5 – George Orwell - A revolução dos bichos
foi recusada nos EUA porque segundo os editores do país, “o público norte-americano
não estava interessado em uma obra sobre animais”. Oi??!!
6 – William Golding - O senhor das moscas
amargou mais de duas dezenas de nãos sob alegação de que a história era uma
“absurda e desinteressante fantasia”.
Eu me pergunto se esse povo que avaliou os livros
citados realmente sabia ler ou só juntava sílabas. Felizmente, e para a nossa
sorte, apareceram vozes dissonantes e esses livros foram publicados e provaram
o valor de seus autores.
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