Artista plástico Baiano Ângelo Roberto nos deixa
O artista plástico baiano Ângelo
Roberto deixou as dimensões deste velho mundo na manhã deste domingo (28), aos
80 anos. O corpo dele foi cremado na
segunda-feira (29), às 11, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Ângelo
era especialista em ilustrações com bico-de-pena, e muitos de seus quadros
retratavam cavalos. A causa da morte não foi divulgada pela família.
O falecimento de Ângelo foi
comunicado pela sua filha Iana Landim, em uma postagem nas redes sociais. No
comunicado, Iana se refere ao pai como seu maior ídolo e artista. Ângelo nasceu
na cidade de Ibicaraí, no sul da Bahia.
Amigos e familiares fizeram
comentários de pesar. "O artista se eterniza na arte, e o pai, na família,
que é a continuação de tudo... Força... Um grande abraço em todos vocês",
observou contrita uma dessas pessoas.
Com exposições no exterior, prêmios
importantes, Ângelo Roberto pertenceu à Geração de Glauber Rocha, que na década
de 60 movimentou o ambiente cultural de Salvador, liderada pelo fundador do cinema novo e os jovens Florisvaldo
Mattos, Paulo Gil Soares, João Carlos Teixeira Gomes e Fernando Rocha
Perez.
Ilustrou capas e livros dos autores baianos Florisvaldo Mattos, Guido Guerra, Cyro de Mattos, Fred Souza castro, Adelmo Oliveira e Ruy
Espinheira Filho. Do itabunense Cyro de Mattos
ilustrou os livros “A Casa Verde e Outros Poemas”, “Histórias Dispersas de
Adonias Filho”, “Oratório de Natal”, “As
Criações de Adonias Filho”, “Alma Mais que Tudo” , “Cancioneiro do Cacau”, “Poesie
Brasiliane della Bahia”, publicada na Itália, e “Onde Estou e Sou”.
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