TEMPO DE NATAL
Cyro de Mattos
Ceia
Traga o Natal
Frutos verdes.
De paz e amor
Ponha na mesa.
Afaste a sede
Triste dos dias.
Na luz da estrela
Ilumine a noite
Do medo no escuro
E na manhã brilhe.
Presépio
Do céu dos céus
Uma estrela
Que anuncia
Só amores
Para iluminar
As pobrezas
Dessa terra.
Na manjedoura
Ondas embalam
O menino no berço
Feito de palha.
É Natal! É Natal!
Os bichos propagam.
Cantam os anjos,
Tocam os pastores
Suas doces flautas.
Os reis magos
Estão sorrindo
De pura alegria.
O Pinheiro
Antes triste, no canto,
Só que de repente
Como por encanto
Aparece iluminado
Com estrelinhas do céu,
Não mais que de repente
Todo aceso de Deus.
Manjedoura
O que mais encanta
É nascer o menino
Na poeira desse chão
Onde os bichos andam
E até hoje esse
menino
Com sua luz suave
Semear grãos azuis
De amor e de paz
Na manjedoura dos
ares.
Menino Deus
São suas as proezas
De estrela numa só
mesa
De todas as mãos.
Historinha de Menino
Jesus
O galo cantou,
A vaca mugiu,
O burro zurrou,
A ovelha baliu.
A rosa acordou,
O peixe sorriu,
A cabra contou
Que a cobra sumiu.
Foi tanto balão
Que subiu ao céu,
Foi tanta canção
Que ventou ao léu
Que até hoje luz
Do menino a cruz.
Natal
Uma estrela afugenta
Da noite o medo
Que se tem das
trevas.
O canto do galo
Que fere a aurora
Dessa vez é mais
belo.
Num sorriso
silencioso
A Virgem Maria sabe
Do amor de Deus no
chão.
Da flauta dos
pastores
Sai essa canção que
comove.
Todos os anjos
entoam
O esplendor deste
amor,
Em torno do mundo
Abelhas soltam
Zumbidos de ouro.
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