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sábado, 30 de novembro de 2013

Andanças em Portugal,
 Espanha e Rio


Com 75 anos de idade, busco reunir forças para continuar na jornada de  criação literária em prosa e verso. Nos meses de setembro e outubro últimos, estive em Coimbra, Portugal, e em Salamanca, Espanha. Em  Coimbra, no final de setembro,  lancei  em edição portuguesa (www.palimage.pt) o livro “Vinte e Um Poemas de Amor”, com ilustrações da baiana  Edsoleda Santos, na Casa da Escrita, um dos espaços culturais mais importantes de Portugal, situado no Centro Histórico da Universidade de Coimbra e que pertence à Câmara Municipal. A leitura pública do livro foi realizada pela Professora Doutora Graça Capinha, da Universidade de Coimbra.
Nos dias 2 e 3 de outubro, participei  como convidado do XVI Encontro de Poetas Iberoamericanos organizado pela Fundação Cultural de Salamanca, com apoio da Universidade e Centro de Estudos Brasileiros.  Li  poemas no Teatro Liceu e inaugurei a exposição de  livros publicados, narrativa e poesia, no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca. Fiz  lançamento do livro Onde Estou e Sou/Donde Estoy y Soy,  prefácio e tradução do poeta Alfredo Pérez Alencar,  no Centro de Estudos Brasileiros, com leitura de  poemas. O livro foi apresentado na oportunidade pelo filólogo e professor mexicano Juan Ángel Rechy, licenciado em Língua e Literatura Hispânicas pela Universidade de Vera Cruz, , México.
       De retorno ao Brasil, tomei posse no Pen Clube do Brasil, no dia 23 de outubro, tendo sido saudado na ocasião pela  Professora Emérita Doutora Olívia Barradas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em um dos trechos de meu discurso,  disse:  “ Precisamos da literatura como a atmosfera. Dela nos servimos para inaugurar novos sentidos da vida. Sem querer polemizar, penso que a literatura é uma profissão da qual não pode fugir quem a abraçou como verdade. É condição,  ato ou efeito de professar, perseguir, proferir crenças e valores. Declarar publicamente ao outro que não vivemos sozinhos, navegamos em águas precárias em que as perplexidades avultam. Nosso discurso não é feito para agradar a grupos. Com a diversidade que celebra seres e coisas, costuma perdurar nas lembranças, incertezas e esperanças. Se quiserem, pode ser uma missão, pois tudo dá ao outro sem nada querer de volta. A literatura é capaz de salvar o mundo. É o caminho  para que os povos encontrem-se como  irmãos, sintam-se em total união do amor como verdade”.
     Enquanto isso, no dia 25 de outubro, no Rio, recebi o Prêmio Jean Paul Mestas, da União Brasileira de Escritores, no salão nobre Raimundo Magalhães Junior, da Academia Brasileira de Letras, por meu livro  De tes instants dan le poème/ De teus instantes no poema, tradução de Pedro Vianna, publicado em Paris, em 2012, pelas Editions du Cygne, na Coleção Poesia do Mundo (WWW.editionsducygne.com).
Neste ano de 2013, tive publicados os livros seguintes: Vinte e Um Poemas de Amor, Editora Palimage, Coimbra; Il Bambino e Il Trio Elétrico, infantil,  Editora Romar, Milão, Itália, www.romar-editrice.it; Onde Estou e Sou/Donde Estoy y Soy,poesia,  Ler Editora, Brasília; “Ecológico”, poesia, Editora da Universidade do Estado da Bahia (EDUNEB), Coleção Nordestina, Salvador; O que eu vi por aí, infantil, Editora Biruta, São Paulo; “Um Grapiúna em Frankfurt e outras crônicas”, Dobra Editorial, São Paulo;  “Berro de fogo e Outras Histórias”, segunda edição, Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz. Estão no prelo:  Nada Era Melhor, romance juvenil, Editora Biruta, e Os Brabos, novelas, segunda edição, pela Ler Editora.

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